terça-feira, 2 de outubro de 2012

O diálogo...

O diálogo é uma troca de idéias, opiniões e conceitos, com vista à solução de problemas, ao entendimento ou à harmonia?

Se sua reposta parte do princípio de que em todos os momentos estamos conversando conosco mesmo, e que nesta conversa usamos várias palavras que interferirão positiva ou negativamente na nossa relação com o nosso ambiente de atuação, então você estará reconhecendo que o equilíbrio emocional é a base do bom relacionamento interpessoal, e que esta base se estrutura principalmente sobre a vivacidade, a vitalidade e a cooperação aplicadas às palavras que usamos em nosso vocabulário interno.
É a educação constante do nosso "
diálogo interno" que otimiza os resultados de nossa comunicação. Educando-nos nesse sentido, atingiremos bons resultados, conseguiremos inspiração, bem-estar, encorajamento, autoconfiança e vontade para buscar o cumprimento de metas e objetivos pessoais e profissionais.

O poder da fala

O poder da fala A fala proporciona o direcionamento do pensamento, que é a base do diálogo interior. O poder da fala é praticado quando o indivíduo assume responsabilidade por sua vida, e isso o conscientiza a cuidar das palavras que pronuncia. A palavra falada, que alinha o diálogo interno e a comunicação interpessoal, pode criar não apenas emoções, mas também ações. E, dessas ações podem surgir resultados positivos que facilitam a objetividade, a clareza e a empatia entre emissor(es) e receptor(es).
A seleção das palavras que utilizamos para descrever nossas experiências pode, ou não, enriquecer e expandir nosso vocabulário interno, possibilitando emoções fortalecedoras. Esta seleção de palavras afeta diretamente o nível de comunicação interna que cada um estabelece consigo mesmo, mudando instantaneamente nossa forma de "ver o mundo", e aumentando, conseqüentemente, o vocabulário que utilizamos para descrever de forma positiva a nós mesmos e o que sentimos.
É, por exemplo, prestando mais atenção nas palavras que usamos em nosso vocabulário interno para descrever nossas rotinas de trabalho, que conseguimos refletir sobre o poder que as mesmas têm sobre nossa emoções e ações.

O "RAPPORT"

O "RAPPORT" "Rapport" é uma palavra de origem francesa, que significa "concordância", "afinidade", "analogia". É usada no mesmo sentido que "empatia" e "sintonia".
Como criamos sintonia com alguém? Uma resposta prática seria a de descrevermos aquilo que observamos quando duas pessoas estão em sintonia ou empatia: elas falam num mesmo tom de voz, seus gestos se completam e uma adota a postura corporal da outra. É como uma dança na qual um parceiro reage aos movimentos do outro, espelhando-os. Esses comportamentos são chamados simétricos.
Quanto maior a empatia, maior será a simetria. As crianças, por exemplo, espelham naturalmente os adultos. O processo para se criar sintonia é o
espelhamento. Espelhar consiste em reproduzir a linguagem corporal e características vocais do outro. Deve-se, no entanto, evitar a imitação, que é grosseira e ofensiva. Geralmente, espelhamos os comportamentos dos quais o interlocutor não tem consciência, como por exemplo: o modo de respirar, piscar dos olhos, cruzamento das pernas, etc. Existem macrotipos de espelhamento em nossa vida social: vestir-se apropriadamente para certas ocasiões, modo de se comportar semelhante em certos cerimoniais, etc.
O espelhamento permite estabelecermos sintonia com qualquer pessoa, e manter um relacionamento harmônico e de confiança. Dá-se a impressão de que pensamos do mesmo modo que o interlocutor

POSTURA DO COMUNICADOR EFICIENTE

POSTURA DO COMUNICADOR EFICIENTE 1 - O comunicador eficiente deixa o outro ser o que é. O bom comunicador respeita o "mapa de mundo" do outro. Percebe o outro como digno de confiança ou consistentemente confiável, e permite que ele se expresse livremente. Entretanto, cada um deve manter sua própria identidade. 2 - O comunicador eficiente sabe estabelecer "Rapport". As pessoas respondem melhor quando estão em "rapport". O "rapport" cria empatia, estabelece sintonia, um clima de confiança e harmonia entre os comunicadores.
3 - O comunicador eficiente sabe que aquilo que as pessoas dizem durante a comunicação não são mentiras, nem verdades. É apenas aquilo que está consciente em suas mentes, ou aquilo que elas pensam ser verdade. 4 - O comunicador eficiente não faz pressuposições a respeito do significado ou do estado interno do outro. O bom comunicador não interpreta o comportamento do outro, evitando, desta forma, colocar o seu mapa de mundo no mapa do outro. 5 - O comunicador eficiente, ao prestar ajuda, aceita o aspecto da experiência do outro tal como é comunicada. Isso implica em ajudar o outro a obter o resultado que ele deseja, e não aquilo que o comunicador acha ideal. 6 - O comunicador eficiente sabe que não deve demolir os argumentos do outro para conseguir a mudança. Mostrar novos caminhos ou outros aspectos da experiência é a estratégia mais eficiente.

A COMUNICAÇÃO EFICIENTE

A COMUNICAÇÃO EFICIENTE A comunicação envolve muito mais do que palavras. As palavras são apenas uma pequena parte de nossa capacidade de expressão como seres humanos.
As palavras são o conteúdo da mensagem, e a postura, os gestos, a expressão facial, entonação vocal, volume, timbre e etc, são os contextos no qual a mensagem está inserida. Juntos, formam o significado da comunicação.
Para uma comunicação eficiente, é necessário:
1 - Saber o resultado que queremos obter com a nossa comunicação. Quando sabemos o resultado que queremos com a nossa comunicação, todo processo comunicativo será orientado para esse resultado final, e não nos perderemos nos meios. Com isso, nos tornamos mais objetivos em nossa maneira de comunicar-nos. 2 - Ter acuidade sensorial para sabermos se o outro está se encaminhando em direção ao resultado que queremos, ou seja, se já alcançamos o objetivo de nossa comunicação. Isso significa que devemos estar atentos á reação do outro, para sabermos se estamos obtendo aquilo que queremos ou não. Quando nos baseamos em dados sensoriais, ao invés de conceitos ou interpretações, a eficiência da comunicação aumenta. 3 - Ter flexibilidade de comportamento. Ser flexível é ter capacidade de mudar nosso comportamento tantas vezes quanto forem necessárias, para obter aquilo que queremos, e não esperar que o outro mude por si só.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

SINTOMAS DA MANIA

SINTOMAS DA MANIA
O indivíduo  que está na fase maníaca, geralmente, é uma pessoa agradável, disposto e  excessivamente alegre. Junto a essa elevação do humor, observamos outros  sintomas, como uma  elevação exagerada da auto-estima, sentimentos de grandiosidade que podem chegar a uma manifestação delirante de grandeza, onde o individuo sente-se uma pessoa muito especial. Em muitas situações o indivíduo  considera-se uma pessoa  dotada de poderes e capacidades especiais. Não há limites a serem respeitados, ou barreiras que impeçam qualquer ação. Em geral, há uma perda da consciência a respeito de sua própria condição patológica.
Ao contrário da depressão, as atividades são aceleradas e até mesmo caóticas. Há uma evidente sensação de onipotência, que acaba por torná-los aborrecidos e, ao mesmo tempo, perigosos. Não conseguem considerar a opinião dos demais. Eles sabem tudo, se metem em tudo, sabem fazer qualquer coisa, resolvem todos os problemas e têm as melhores idéias. Não é fácil para um indivíduo, em estado maníaco, aceitar opiniões ou conselhos de quem quer que seja.
Nessa fase, esse tipo de paciente reage de forma semelhante ao que ocorre na fase de depressão, ainda que de maneira  diametralmente oposta,  as idéias ocorrem rapidamente, a ponto deles  não conseguirem concluir o que começaram. A diferença é que na mania, o indivíduo fica  emendando uma idéia não concluída em outra diferente e assim, sucessivamente. A semelhança está apenas no fato de perder as idéias. Como a percepção está mais aguçada, há um aumento para a percepção de estímulos externos que podem levá-los freqüentemente a  distrair-se com acontecimentos e detalhes insignificantes,  e que são  alheios à conversa em andamento.
Um dos grandes problemas desses indivíduos é que, por causa dessa falta de limites causada pela mania, podem perder muito dinheiro, comprometer  os bens de família e, mesmo, se endividar de maneira muito grave.
Em geral, esses pacientes dormem  pouco e apesar disso, acordam bem dispostos. Conseguem executar muitas tarefas ao mesmo tempo e também aquelas tarefas que haviam sido deixadas de lado durante o período depressivo. Diferente do estado encontrado na fase depressiva, o paciente em fase maníaca, não sente que está doente e nem que pode ficar doente. Esse é um aspecto que pode dificultar a busca e a realização do tratamento.

Sintomas (maníacos):

·         Sentimento de estar no topo do mundo, com uma alegria e bem, estar inabaláveis; nem mesmo más notícias, tragédias ou acontecimentos horríveis diretamente ligados ao paciente, podem abalar o estado de humor. Nessa fase o paciente literalmente ri da própria desgraça.
·         Sentimento de grandeza, o indivíduo imagina que é especial ou possui habilidades especiais, é capaz de considerar-se um escolhido de Deus, uma celebridade, um líder político. Inicialmente, quando os sintomas ainda não se aprofundaram, o paciente sente-se como se fosse ou pudesse ser uma grande personalidade; com o aprofundamento do quadro esta idéia torna-se uma convicção delirante .
·         Sente-se invencível, acha que nada poderá detê-los.
·         Hiperatividade, os pacientes nessa fase não conseguem ficar parados, sentados por mais do que alguns minutos ou relaxar.
·         O senso de perigo fica comprometido, e eles envolvem-se em atividades que apresentam tanto risco para sua  integridade física, como patrimonial.
·         O comportamento sexual fica excessivamente desinibido e, mesmo, promíscuo tendo numerosos parceiros num curto espaço de tempo.
·         Os pensamentos ocorrem de forma incontrolável para o próprio paciente. Essa  grande confusão de idéias, na verdade, constitui-se de uma  interrupção de temas que foram interrompidos antes de terem sido completados e deram lugar ao inicio de  outro, que por sua vez, também não é terminado, e assim sucessivamente. Chama-se a isso de fuga de idéias.
·         A maneira de falar, geralmente, se dá em tom de voz elevado, cantar é um gesto freqüente nesses pacientes.
·         A necessidade de sono nessa fase é menor, com poucas horas o paciente se restabelecer e fica durante todo o dia e quase toda a noite em hiperatividade.
·         Mesmo estando alegre, explosões de raiva podem acontecer, geralmente provocadas por algum motivo externo, mas da mesma forma como aparece, se desfaz.

Sintomas da Depressão

Sintomas da Depressão:  
O individuo em geral fica quieto, distante e triste. Apresenta uma inibição das atividades e pode chegar  até a inércia total, apresentando inclusive lentidão psicomotora. A capacidade física fica  comprometida, pois o indivíduo sente um cansaço  constante. O humor é melancólico  e  a auto-estima rebaixada. O  indivíduo tem sentimentos  de inferioridade.
Em geral é uma pessoa triste, pessimista e desesperançada. Não consegue refletir e, em muitas ocasiões,  quando consegue entabular uma conversa, perde o fio do pensamento deixando-o sem conclusão. Às vezes parece-nos que ele desistiu do que ia dizer porque simplesmente pára de falar. Ele pode ou não se aperceber disso. Isso ocorre porque as idéias fluem com lentidão e dificuldade e há uma impossibilidade  de manter a concentração e a atenção. Há muito pouco interesse  pelas coisas em geral, e  o prazer pela realização dos objetivos de vida,  que antes eram agradáveis, desaparece. Na medida em que o processo torna-se mais grave, o sujeito evita  estabelecer laços afetivos de qualquer natureza.  
Seu interesse pelo ambiente e pelas pessoas  de quem gostava diminui ,o que contribui para um aumento do isolamento familiar e social. Em geral o indivíduo vê as coisas do passado com culpa, chamando para si a responsabilidade pelos erros e fracassos da sua vida e daqueles que o cercam. A culpa e a auto-recriminação, são constantes. Lamentos  são freqüentes e a irritabilidade, mais forte, também acontece devido a uma diminuição da paciência. 
No dia a dia há sérias dificuldades  para adormecer. Quando consegue dormir, entretanto, o indivíduo  dorme mal e de forma agitada. Ao amanhecer, há uma inquietação que o impede  de levantar-se, mas ele não consegue ficar na cama. Mas o oposto também pode ocorrer, ou seja,  sono em demasia. Essa é uma forma de fugir da realidade, e é mais comum em adolescentes.  
Há uma diminuição do apetite, com perda acentuada de peso ou, como no sono,  ocorre o oposto, há um ganho excessivo de peso. Há também uma redução na imunidade, o que predispõe o indivíduo a doenças. Observou-se que em pacientes deprimidos há uma redução significativa de linfócitos T Killer, que são importantes para a defesa do organismo. Geralmente a depressão deixa a imunidade diminuída.  
A libido ou, desejo sexual, fica reduzida. O indivíduo afasta-se da companheira(o). Surge o pensamento ansioso, com idéias fixas e circulares que incomodam o individuo e agravam seu estado. Tais formas de pensamento, também incomodam aquelas pessoas que os cercam.  
Em alguns casos, a depressão pode estar mascarada por uma doença física, que é conseqüência da própria depressão, como por exemplo, úlcera, infarto, gastrite, dores reumáticas e tantas outras doenças de ordem psicossomática. Alguns casos de depressão se caracterizam por dores vagas e difusas pelo corpo ou cabeça. Os exames laboratoriais apresentam resultados normais, o que pode despertar angústias persecutórias de que o paciente está padecendo de algum mal incurável. Juntamente com tudo isso, surge o pânico  que agrava ainda mais o quadro. A ansiedade compromete a memória e causa ainda mais aflição, criando fantasias de doenças mentais degenerativas. A situação  fica realmente grave quando o indivíduo entra naquele estado de apatia, onde não consegue  sentir nem alegria, nem tristeza ("sensação da falta de sentimentos").
Durante a depressão, é comum a presença de ideação suicída. Tais idéias não se concretizam porque  o indivíduo não sente que tem energia suficiente para efetivar seus intentos. Tais idéias podem surgir diretamente ou na forma de fantasias  persistentes de acidentes ou doenças.  Mas, na medida em que o quadro se agrava, pode acontecer que o  paciente realmente venha a realizar o suicídio.