quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sintomas da Depressão

Sintomas da Depressão:  
O individuo em geral fica quieto, distante e triste. Apresenta uma inibição das atividades e pode chegar  até a inércia total, apresentando inclusive lentidão psicomotora. A capacidade física fica  comprometida, pois o indivíduo sente um cansaço  constante. O humor é melancólico  e  a auto-estima rebaixada. O  indivíduo tem sentimentos  de inferioridade.
Em geral é uma pessoa triste, pessimista e desesperançada. Não consegue refletir e, em muitas ocasiões,  quando consegue entabular uma conversa, perde o fio do pensamento deixando-o sem conclusão. Às vezes parece-nos que ele desistiu do que ia dizer porque simplesmente pára de falar. Ele pode ou não se aperceber disso. Isso ocorre porque as idéias fluem com lentidão e dificuldade e há uma impossibilidade  de manter a concentração e a atenção. Há muito pouco interesse  pelas coisas em geral, e  o prazer pela realização dos objetivos de vida,  que antes eram agradáveis, desaparece. Na medida em que o processo torna-se mais grave, o sujeito evita  estabelecer laços afetivos de qualquer natureza.  
Seu interesse pelo ambiente e pelas pessoas  de quem gostava diminui ,o que contribui para um aumento do isolamento familiar e social. Em geral o indivíduo vê as coisas do passado com culpa, chamando para si a responsabilidade pelos erros e fracassos da sua vida e daqueles que o cercam. A culpa e a auto-recriminação, são constantes. Lamentos  são freqüentes e a irritabilidade, mais forte, também acontece devido a uma diminuição da paciência. 
No dia a dia há sérias dificuldades  para adormecer. Quando consegue dormir, entretanto, o indivíduo  dorme mal e de forma agitada. Ao amanhecer, há uma inquietação que o impede  de levantar-se, mas ele não consegue ficar na cama. Mas o oposto também pode ocorrer, ou seja,  sono em demasia. Essa é uma forma de fugir da realidade, e é mais comum em adolescentes.  
Há uma diminuição do apetite, com perda acentuada de peso ou, como no sono,  ocorre o oposto, há um ganho excessivo de peso. Há também uma redução na imunidade, o que predispõe o indivíduo a doenças. Observou-se que em pacientes deprimidos há uma redução significativa de linfócitos T Killer, que são importantes para a defesa do organismo. Geralmente a depressão deixa a imunidade diminuída.  
A libido ou, desejo sexual, fica reduzida. O indivíduo afasta-se da companheira(o). Surge o pensamento ansioso, com idéias fixas e circulares que incomodam o individuo e agravam seu estado. Tais formas de pensamento, também incomodam aquelas pessoas que os cercam.  
Em alguns casos, a depressão pode estar mascarada por uma doença física, que é conseqüência da própria depressão, como por exemplo, úlcera, infarto, gastrite, dores reumáticas e tantas outras doenças de ordem psicossomática. Alguns casos de depressão se caracterizam por dores vagas e difusas pelo corpo ou cabeça. Os exames laboratoriais apresentam resultados normais, o que pode despertar angústias persecutórias de que o paciente está padecendo de algum mal incurável. Juntamente com tudo isso, surge o pânico  que agrava ainda mais o quadro. A ansiedade compromete a memória e causa ainda mais aflição, criando fantasias de doenças mentais degenerativas. A situação  fica realmente grave quando o indivíduo entra naquele estado de apatia, onde não consegue  sentir nem alegria, nem tristeza ("sensação da falta de sentimentos").
Durante a depressão, é comum a presença de ideação suicída. Tais idéias não se concretizam porque  o indivíduo não sente que tem energia suficiente para efetivar seus intentos. Tais idéias podem surgir diretamente ou na forma de fantasias  persistentes de acidentes ou doenças.  Mas, na medida em que o quadro se agrava, pode acontecer que o  paciente realmente venha a realizar o suicídio.

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